segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

13 REASONS WHY (2017)

13 Reasons Why acompanha a história do garoto Clay que recebe uma caixa de sapatos com várias fitas cassete na porta de sua casa.

Ao ouvir as gravações, Clay descobre que elas são de sua falecida colega Hannah, por quem ele era apaixonado, e que cometeu suicídio recentemente.

Nas fitas, que são enviadas com instruções para passar de um aluno a outro, Hannah explica os treze motivos que a levaram à decisão de se matar, sendo Clay um deles.


13 Reasons Why (estilizado em tela como THIRTEEN REASONS WHY) é uma série de televisão americana baseada no livro Thirteen Reasons Why (2007), de Jay Asher, e adaptado por Brian Yorkey para a Netflix.

A série gira em torno de uma estudante que se mata após uma série de falhas culminantes, provocadas por indivíduos selecionados dentro de sua escola. Uma caixa de fitas cassetes gravadas por Hannah antes de se suicidar relata treze motivos pelas quais ela tirou sua própria vida.

Diana Son e Brian Yorkey são os showrunners da série. A primeira temporada tem treze episódios. A série é produzida pela July Moon Productions, Kicked to the Curb Productions, Anonymous Content e Paramount Television. Originalmente planejada como um filme que seria lançado pela Universal Pictures, com Selena Gomez no papel principal, a adaptação foi transformada em uma série de televisão pela Netflix no final de 2015.

Selena Gomez serviu como produtora executiva. A primeira temporada, e o especial 13 Reasons Why: Beyond the Reasons, foram lançados na Netflix em 31 de março de 2017.


A primeira temporada recebeu críticas positivas dos críticos e do público, que elogiaram seu assunto e seu elenco, principalmente os dois atores principais, Dylan Minnette e Katherine Langford. Atraiu controvérsias de alguns críticos em relação à descrição gráfica da série de edições, tais como suicídio e estupro, juntamente com outros índices maduros.

Em maio de 2017, a série foi renovada para uma segunda temporada, que foi lançada em 18 de maio de 2018, junto com um segundo especial Beyond the Reasons. Em 6 de junho de 2018, a série foi renovada para uma terceira temporada, programada para ser lançada em 2019.



Sinopse

Clay Jensen, um estudante, volta para casa da escola um dia, e encontra uma caixa misteriosa deixada na sua varanda. Dentro da caixa, ele encontra sete fitas cassete de dois lados gravadas por Hannah Baker, sua colega de escola e amor não-correspondido, que tragicamente cometeu suicídio há duas semanas atrás. Na fita, Hannah desenvolve um diário de áudio emocional, detalhando os treze motivos pelos quais ela decidiu se suicidar. Suas instruções são claras: cada pessoa que recebe a caixa é um dos motivos pelos quais ela se matou. E, depois que cada pessoa termina de escutar das fitas, ela deve passar a caixa para a próxima pessoa. Se alguém decidir quebrar a corrente, um outro conjunto das fitas será vazado para o público. Cada fita se dirige a uma pessoa específica em sua escola e detalha o envolvimento da mesma em seu suicídio.


Elenco e Personagens Principal
Dylan Minnette como Clay Jensen
Katherine Langford como Hannah Baker
Christian Navarro como Tony Padilla
Alisha Boe como Jessica Davis
Brandon Flynn como Justin Foley
Justin Prentice como Bryce Walker
Miles Heizer como Alex Standall
Ross Butler como Zach Dempsey
Devin Druid como Tyler Down
Amy Hargreaves como Lainie Jensen
Derek Luke como Kevin Porter
Kate Walsh como Olivia Baker
Brian d'Arcy James como Andy Baker

Recorrente Introuzidos na Primeira Temporada
Josh Hamilton como Matt Jensen
Michele Selene Ang como Courtney Crimsen
Steven Silver como Marcus Cole
Ajiona Alexus como Sheri Holland
Tommy Dorfman como Ryan Shaver
Sosie Bacon como Skye Miller
Timothy Granaderos como Montgomery de la Cruz
Brandon Larracuente como Jeff Atkins
Steven Weber como Gary Bolan
Keiko Agena como Pam Bradley
Mark Pellegrino como Bill Standall
Joseph C. Phillips como Greg Davis
Cindy Cheung como Karen Dempsey
Henry Zaga como Brad
Giorgia Whigham como Kat
Robert Gant como Todd Crimsen
Wilson Cruz como Dennis Vasquez

Introduzidos na Segunda Temporada
Jake Weber como Barry Walker
Brenda Strong como Nora Walker
Meredith Monroe como Carolyn Standall
R.J. Brown como Caleb
Anne Winters como Chlöe Rice
Bryce Cass como Cyrus
Chelsea Alden como Mackenzie
Allison Miller como Sonya Struhl
Brandon Butler como Scott Reed
Samantha Logan como Nina Jones
Kelli O'Hara como Jackie
Ben Lawson como Rick Wlodimierz



Impacto Social

A série gerou controvérsia em relação à sua representação de suicídio e auto-mutilação, fazendo com que a Netflix adicionasse grandes avisos antes do primeiro episódio. Alguns psicólogos escolares e educadores alarmaram sobre a série.

O superintendente das escolas de Palm Beach County, na Flórida, Estados Unidos, teria dito para alguns pais que suas escolas haviam tido um aumento nos comportamentos suicidas e de auto-mutilações dos estudantes, e que alguns destes estudantes "associaram seus comportamentos de risco à série da Netflix, 13 Reasons Why". 

O serviço australiano de saúde mental para jovens de 12 à 25 anos, o Headspace, emitiu um aviso no final de abril de 2017 em relação ao conteúdo gráfico apresentado na série devido ao aumento do número de ligações para o serviço após o lançamento da série no país.

Em resposta à natureza gráfica da série e à alta taxa de suicídio de adolescentes na Nova Zelândia, que foi a maior entre os 34 países da OECD durante 2009 à 2012, o Office of Film & Literature Classification do país criou uma nova classificação, "RP18", permitindo que pessoas com idade igual ou superior a 18 anos assistam à série sozinhas, e as com idade inferior a 18 anos assistam com a supervisão de um pai ou responsável.

Abertura (Fita 1)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

CASTLEVANIA (2017)


Castlevania inspirada na clássica série de games, Castlevania é uma fantasia medieval sombria que segue o último sobrevivente do clã Belmont, que tenta salvar o Leste Europeu da extinção pelas mãos do próprio Vlad Dracula Tepe. A série animada vem do Frederator Studios e da Wow! Unlimited, com roteiros do icônico escritor de quadrinhos Warren Ellis, que é produtor-executivo ao lado de Kevin Kolde, Fred Seiber e Adi Shankar.

É uma série de televisão animada adulta americana baseada no jogo japonês de 1989, Castlevania III: Dracula's Curse, da Konami. A série retrata Trevor Belmont, que defende o condado da Valáquia de Dracula e seu exército de demônios.

A série foi originalmente planejada como um filme, desenvolvido pelo produtor Kevin Kolde e sua empresa Project 51, e posteriormente pela Frederator Studios quando Kolde se juntou à mesma empresa em 2005.

Kolde tinha um contrato para um roteiro com o escritor Warren Ellis em 2007; o projeto entrou no inferno do desenvolvimento até cerca de 2015, onde finalmente encontrou a Netflix. O estúdio de animação Powerhouse Animation Studios juntou-se à equipe e a produção começou. Seu estilo de arte é fortemente influenciado pelos animês japoneses e pela arte de Ayami Kojima em Castlevania: Symphony of the Night, com a equipe de produção incluindo membros da equipe que trabalhavam na indústria de animês japonesa.

A série estreou no serviço de streaming da Netflix em 7 de julho de 2017, e foi renovada para uma segunda temporada expandida de oito episódios no mesmo dia; a segunda temporada foi lançada em 26 de outubro de 2018. De acordo com o ator Richard Armitage, uma terceira temporada foi aprovada pela Netflix.





Enredo

Quando sua esposa é queimada na fogueira depois de ser falsamente acusada de bruxaria, o vampiro conde Vlad Dracula Tepes declara que todo o povo da Valáquia pagará com suas vidas. Ele convoca um exército de monstros e demônios que invade o condado, fazendo com que as pessoas vivam vidas de medo e desconfiança.

Para combater isso, o desonrado caçador de monstros Trevor Belmont pega em armas contra as forças de Dracula, auxiliado pelo mago Sypha Belnades e pelo vampiro de Dracula, Alucard.

Elenco

Richard Armitage como Trevor Belmont, o último membro vivo da casa dos Belmont, uma família de caçadores, excomungada pela igreja, que espalhou rumores de serem desonestos e que caçavam utilizando de poderes sobrenaturais provindos do próprio inferno.

James Callis como Adrian Tepes, A.K.A. Alucard, o filho meio vampiro da relação entre Dracula e Lisa Tepes, que procura proteger a humanidade de seu pai por amor à sua mãe.

Graham McTavish como Vlad Dracula Tepes, um vampiro isolado e solitário, que quer vingança contra a humanidade por terem matado sua esposa, Lisa, convoca um exército de monstros para destruir todos do país de Valáquia, por vingança à igreja.

Alejandra Reynoso como Sypha Belnades, uma oradora e neta do ancião que exerce uma poderosa magia.

Matt Frewer como o Bispo, um clérigo que ordena que Lisa Tepes fosse morta na fogueira, sendo acusada de bruxaria, sendo depois nomeado bispo de Gresit.

Emily Swallow como Lisa Tepes, camponesa que vai até o castelo de Dracula procurando conhecimento e acaba se tornando sua esposa. Devido ao seu conhecimento avançado para sua época, acaba sendo queimada na fogueira, acusada de bruxaria pela igreja.


Abertura

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

AMERICAN GODS - DEUSES AMERICANOS (2017)


American Gods é uma série de televisão americana criada por Bryan Fuller e Michael Green, e transmitida pelo canal Starz, baseada no romance homônimo de 2001 do autor Neil Gaiman. Fuller e Green escreveram o episódio piloto e serviram como showrunners.

Gaiman serviu como produtor executivo do show juntamente com Fuller, Green, Craig Cegielski, Stefanie Berk e Thom Beers.

A primeira temporada consiste em oito episódios que tiveram sua estreia no dia 30 de abril de 2017, nos Estados Unidos, e a transmissão mundial aconteceu no dia 1 de maio pelo serviço de streaming, Amazon Prime Video.

A série recebeu aclamação da crítica, com duas indicações ao Primetime Emmy Awards.

Adaptação da aclamada obra de fantasia do escritor Neil Gaiman, American Gods apresenta uma guerra entre deuses antigos e novos: os deuses tradicionais de raízes mitológicas de todo o mundo estão perdendo fiéis para um panteão de novos deuses que refletem o amor moderno da sociedade por dinheiro, tecnologia, mídia, celebridades e drogas.

Seu protagonista, Moon Shadow é um ex-presidiário que se torna guarda-costas e parceiro de viagem de Mr. Wednesday, um vigarista que, na realidade, é um dos deuses mais antigos, e que está em uma missão para unir forças e se preparar para combater as novas divindades.


Shadow Moon, um homem que cumpre três anos de prisão. Faltando poucos dias até o fim de sua sentença, Shadow acaba sendo liberado inesperadamente depois que sua amada esposa, Laura, é morta.

Posteriormente, Shadow encontra-se ao lado de um homem chamado Wednesday, que lhe oferece um emprego. Em primeira instância, Wednesday parece ser nada mais que um trapaceiro que precisa de Shadow como guarda-costas.

Wednesday está trilhando seu caminho pelos EUA, reunindo todos os velhos deuses, que agora se incorporaram na vida americana, para enfrentar os novos deuses, incluindo os relacionados a mídia e tecnologia, que estão se fortalecendo.


Elenco
Principal
Ricky Whittle como Shadow Moon
Ian McShane como Mr. Wednesday
Emily Browning como Laura Moon
Yetide Badaki como Bilquis
Bruce Langley como Technical Boy
Crispin Glover como Mr. World

Recorrente
Jonathan Tucker como Low Key Lyesmith
Chris Obi como Mr. Jacquel
Omid Abtahi como Salim
Dane Cook como Robbie
Beth Grant como Jack


Produção e Desenvolvimento

Em 2011, o autor de Deuses Americanos, Neil Gaiman, declarou durante o Festival Internacional do Livro Edimburgo que a HBO havia expressado interesse em adaptar seu romance para uma série da televisão.

Em março de 2013, Gaiman falou sobre o progresso do projeto no Festival Internacional de Cinema de Estudantes de Cambridge e confirmou que o episódio de abertura da série "teria novos elementos e detalhes" enquanto permaneceria "muito parecido com os capítulos iniciais do livro".

Ele também comentou que o livro só estaria concentrado nas primeiras temporadas do show e que ainda estava trabalhando no script do piloto, já que seu primeiro roteiro não estava próximo o suficiente de seu livro para que a satistafação da HBO.

Em novembro de 2013, Gaiman anunciou em seu perfil no Reddit que a série de televisão ainda estava em desenvolvimento, porém não mais em cargo da HBO.

Em 2014, o presidente da programação da HBO, Michael Lombardo, revelou que o projeto havia sido abandonado porque não conseguiram obter o certificado certo: "Tentamos com três roteiristas diferentes, colocamos muito esforço nisso. Algumas coisas simplesmente não acontecem."

Em fevereiro de 2014, a Fremantle Media adquiriu os direitos para adaptar o romance como uma série de drama e fantasia. Em julho de 2014, foi anunciado que o canal Starz estaria desenvolvendo a série com Bryan Fuller e Michael Green.

Fuller afirmou que a série estaria situada "[após] os eventos dos livros, mas expandindo esses eventos, e expandindo o ponto de vista para ir além de Shadow e Wednesday." A permissão para incorporar elementos do livro companheiro, Os Filhos de Anansi, foi dada para a série.

Fuller também confirmou que Gaiman está "muito envolvido" com a produção e expressou sua esperança de que Gaiman poderia escrever seu próprio episódio. Em 16 de junho de 2015, a Starz deu sinal vede para série.

Em maio de 2015, o showrunner Bryan Fuller estimou que o programa provavelmente iria ao ar no "final de 2016", entretanto, sua estreia ficou definida para abril de 2017, com a primeira temporada sendo composta por oito episódios. As filmagens estavam programadas para começar no dia 1 de março de 2016 em Toronto e seguirem até setembro.

Durante uma entrevista com Neil Gaiman em 24 de junho de 2016, ele comentou planos para temporadas futuras do show além da primeira, que deverá ser continuada, e observou que a primeira temporada só abrange o primeiro terço do romance.

A segunda temporada destina-se a cobrir a seção Lakeside do romance, e "uma coisa grande e fundamental que acontece com o Sr. Wednesday" será provavelmente um final de temporada para a segunda ou terceira temporada.


Abertura

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

BLACK MIRROR (2011)


Black Mirror é uma série de televisão britânica antológica de ficção científica criada por Charlie Brooker e centrada em temas obscuros e satíricos que examinam a sociedade moderna, particularmente a respeito das consequências imprevistas das novas tecnologias.

Os episódios são trabalhos autônomos, que geralmente se passam em um presente alternativo ou em um futuro próximo.

A série foi transmitida pela primeira vez na emissora Channel 4, no Reino Unido, em dezembro de 2011.

Em setembro de 2015, a Netflix comprou a série, encomendando uma terceira temporada de 12 episódios, no entanto, os episódios encomendados foram divididos em duas temporadas de seis episódios; a quarta temporada foi lançada na Netflix em 29 de dezembro de 2017.

Em 5 de março de 2018, a Netflix confirmou a quinta temporada da série, ainda sem data de estreia.

Sobre o conteúdo e a estrutura da série, Charlie Brooker disse que "cada episódio tem um elenco diferente, um cenário diferente, até mesmo uma realidade diferente, mas todos se tratam da forma que vivemos agora — e da forma que podemos estar vivendo daqui a 10 minutos se formos desastrados".

A série recebeu aclamação da crítica e aumento de interesse internacionalmente (principalmente nos Estados Unidos), depois de ter sido adicionada à Netflix.


Black Mirror retrata a inquietação coletiva em relação ao mundo moderno. Com muito suspense e genialidade, cada história explora temas relacionados à paranoia tecnológica contemporânea.

A tecnologia transformou todos os aspectos de nossa vida: em todas as casas, em todos os escritórios e nas mãos de todas as pessoas há uma tela de plasma, um monitor, um smartphone – um espelho negro refletindo a nossa existência no século 21.


Em 2013, Robert Downey Jr. optou pelo episódio "The Entire History of You" (escrito por Jesse Armstrong) em uma escolha de qual episódio seria transformado em um filme pela Warner Bros. e pela sua própria empresa de produção, Team Downey.

Em setembro de 2015, a Netflix encomendou uma terceira temporada de 12 episódios, que foi dividida em duas temporadas de seis episódios. O elenco da terceira temporada inclui Bryce Dallas Howard, Alice Eve, James Norton, Cherry Jones, Wyatt Russell, Alex Lawther, Jerome Flynn, Gugu Mbatha-Raw, Mackenzie Davis, Michael Kelly, Malachi Kirby, Kelly Macdonald e Faye Marsay.

Os diretores da terceira temporada incluem Joe Wright, Jakob Verbruggen, James Hawes e Dan Trachtenberg. A terceira temporada foi lançada na Netflix em 21 de outubro de 2016.

A emissora Channel 4 não exibiu a terceira temporada, pois a Netflix adquiriu os direitos autoriais da série, gastando 40 milhões de dólares. Um trailer da terceira temporada foi lançado em outubro de 2016. Em outubro de 2016, foi anunciado que Jodie Foster dirigiria um episódio da quarta temporada, que teria a atriz Rosemarie DeWitt como protagonista.


Em outubro de 2016, Charlie Brooker revelou que tinha ideias de onde seriam as sequências dos episódios "White Bear" e "Be Right Back", mas era improvável que qualquer uma das sequências fosse feita. Ele também revelou que os atores foram chamados para voltar para a série, mas não estavam disponíveis, embora Hannah John-Kamen apareça no episódio "Playtest" depois de aparecer em um papel de coadjuvante no episódio "Fifteen Million Merits". Além disso, Charlie Brooker também afirmou que havia alguns personagens no episódio "Hated in the Nation", da terceira temporada, que poderiam potencialmente aparecer novamente.

Em relação a quarta temporada, que foi lançada em 29 de dezembro de 2017, Charlie Brooker divulgou alguns detalhes para a imprensa. Foi revelado que Jodie Foster dirigiria um episódio que tem como tema a relação entre mãe e filha; um episódio seria filmado na Islândia; e outro episódio será incrivelmente cômico. Ele também disse que os episódios desta temporada teriam mais variedade em relação aos episódios das temporadas anteriores. Charlie Brooker expressou relutância em fazer uma sequência para o episódio "San Junipero", que foi bastante aclamado pela crítica.

Conceito e Estilo

As duas primeiras temporadas da série foram produzidas pela Zeppotron, para a Endemol. Um comunicado de imprensa da Endemol descreveu a série como "um híbrido de The Twilight Zone e Tales of the Unexpected que toca em nosso desconforto contemporâneo em relação ao nosso mundo moderno", com as histórias tendo uma sensação de "paranóia-tecnológica". A emissora Channel 4 descreve o primeiro episódio como "uma parábola retorcida pela era do Twitter".

De acordo com Charlie Brooker (ao conversar com a revista SFX), a equipe de produção considerou dar um tema ou um apresentador de ligação para a série, mas acabou sendo decidido que seria melhor não fazer isto: "Houve discussões. Nós colocamos todas na mesma rua? Temos alguns personagens que aparecem em cada episódio, um pouco no estilo Three Colours: Blue/White/Red? Nós pensamos em ter um personagem que apresenta os outros, no estilo Tales from the Crypt, ou tipo Rod Serling ou Alfred Hitchcock ou Roald Dahl, porque a maioria das séries antológicas tem isso... mas quanto mais pensávamos nisso, mais achávamos que era um pouco estranho".

Abertura

Charlie Brooker explicou a abertura da série para o jornal The Guardian: "Se tecnologia é uma droga — e parece ser uma droga — então quais são, precisamente, os efeitos colaterais?" Esta área — entre prazer e desconforto — é onde Black Mirror, minha nova série dramática, se passa. O "espelho negro" da abertura é o espelho que você encontrará em cada parede, em cada mesa, na palma de cada mão: a tela fria e brilhante de uma TV, de um monitor, de um smartphone".

Recepção e Resposta da Crítica

A primeira temporada foi aclamada como inovadora e chocante, e com reviravoltas na narrativa que faziam lembrar de The Twilight Zone. Michael Hogan, do jornal The Daily Telegraph, descreveu o primeiro episódio, "The National Anthem", como "um estudo chocante, mas corajoso, bizarro e cômico da mídia moderna". Ele continuou dizendo que "Esta foi uma ideia demente e brilhante. A sátira era tão audaciosa que me deixou de boca aberta e gritando. Quase igual àquele pobre porco".

A série foi exibida em grande parte do mundo, incluindo na Austrália, em Israel, na Suécia, na Espanha, na Polônia, na Hungria e na China. A série ficou popular e foi bem recebida na China, se tornando uma das séries mais discutidas no início de 2012.

As avaliações de usuários no site Douban alcançaram 9.3, uma pontuação maior do que os dramas americanos mais populares. Muitos telespectadores e críticos elogiaram a profundidade da série. Um repórter do jornal The Beijing News acreditou que a série era "um apocalipse do mundo moderno", "desesperado, mas profundo". Outro artigo do mesmo jornal dizia que cada história criticava a televisão através de diferentes aspectos. Xu Wen, do jornal The Epoch Times, acreditou que as histórias revelavam a turbulência moral da modernidade.


Na segunda temporada, Black Mirror continuou recebendo aclamação. Em sua crítica do episódio "Be Right Back", Sameer Rahim, do The Telegraph, escreveu: "A série tocou em ideias importantes — a falsa maneira que nós, às vezes, nos apresentamos online, e nosso crescente vício em vidas virtuais — mas também foi uma exploração tocante do sofrimento.

Para mim, esta é a melhor coisa que Charlie Brooker já fez". Jane Simon, do jornal The Daily Mirror, disse que o segundo episódio da segunda temporada, "White Bear", não teve o "puxão emocional instantâneo" do primeiro episódio da temporada, "Be Right Back".

Ela continuou dizendo que, depois de um terço da duração do segundo episódio, já tinha perdido as esperanças de que ele terminaria bem: "[...] a atuação foi inacreditável, o roteiro estava cheio de clichês de filmes de terror, a violência foi um pouco demais [...]", mas, que no final, "acabei estando absolutamente errada sobre cada aspecto".

Ela terminou a crítica dizendo: "É outro trabalho de gênio com reviravoltas e obscuridade do Sr. Brooker". Várias notícias, incluindo uma de Chris Cillizza, repórter político do jornal The Washington Post, compararam a campanha política de Donald Trump, em 2016, com a campanha política de "The Waldo Moment", um episódio da segunda temporada; mais tarde, em setembro de 2016, o escritor do episódio, Charlie Brooker, também comparou a campanha de Donald Trump com a campanha do episódio, e previu que Trump ganharia as eleições de 2016.

A segunda temporada ficou popular na China. Wen Bai, do jornal chinês Information Times, acreditou que a segunda temporada ainda era "muito bem feita" e "quase perfeita".

Em dezembro de 2014, Stephen King percebeu sua admiração pela série. O especial de Natal da série naquele ano, "White Christmas" recebeu elogios da crítica. Ben Beaumont-Thomas, do jornal The Guardian, elogiou a sátira cômica do episódio e observou que "o sentimentalismo é compensado pela malícia do humor, e pelo papel e imaginação de Brooker em qualquer lacuna na lógica". O crítico do jornal The Daily Telegraph, Mark Monahan, deu um total de 4/5 estrelas para o episódio, dizendo que o drama foi uma "coisa emocionante: entretenimento escapista com uma picada muito real em sua cauda".

Mark Monahan comparou o episódio com o mais forte dos episódios anteriores de Black Mirror, afirmando que "exagerou da tecnologia atual e das obsessões de efeitos sutis, mas infernais, um lembrete de pesadelo-antes-do-Natal de que reverenciar nossos aparelhos digitais é se tornar o escravo patético deles".

A terceira temporada recebeu críticas positivas dos críticos. No site Metacritic, a temporada tem uma classificação de 82 de 100, baseado em 23 avaliações.

Prêmios e Indicações

Em novembro de 2012, Black Mirror ganhou o prêmio de Melhor Filme/Minissérie da TV no International Emmy Awards. O International Emmy Awards é para séries de televisão "produzidas e exibidas inicialmente fora dos Estados Unidos".

Depois que as duas primeiras temporadas foram exibidas nos Estados Unidos, o jornal The A.V. Club colocou a série em sua lista de Melhores de 2013 (junto com Borgen, The Fall, Moone Boy e Please Like Me).

A atriz Bryce Dallas Howard recebeu uma indicação no Screen Actors Guild Award por sua atuação no episódio "Nosedive".

Em junho de 2017, Charlie Brooker anunciou uma série de livros baseados em Black Mirror, que apresentarão "histórias novas, originais e obscuramente satíricas, que atingem nosso desconforto coletivo em relação ao mundo moderno".

O primeiro livro foi lançado em 1 de novembro de 2018 no Reino Unido e em 20 de novembro de 2018 nos Estados Unidos, e conta com curtas histórias antológicas, escritas por diferentes autores.


Vinheta de Abertura