Magnum (1980 – 1988)
Uma das séries de maior sucesso dos anos 80, Magnum marcou a carreira de Tom Selleck, que acabou ganhando um Emmy e um Globo de Ouro. Magnum foi sucesso de crítica por não utilizar as cenas de ação gratuitamente, já que focava em uma trama esperta e bem-humorada, mostrando o protagonista como um homem marcado por traumas físicos e morais.
Magnum era um ex-oficial da Marinha americana que se desligou da instituição para se tornar jardineiro e investigador particular nas horas vagas. A série deveria ter terminado na sétima temporada, com Magnum sendo morto ao levar um tiro de mafiosos, mas os fãs fizeram uma grande pressão e o ator voltou para mais 13 episódios, encerrando a história no oitavo ano.
Esquadrão Classe A (1983 – 1987)
Se algo deu certo nas séries policiais dos anos 80 foi a mistura de ação e humor. Por isso, Esquadrão Classe A fez um imenso sucesso ao ser exibido pelo SBT. O grupo é formado por quatro ex-combatentes do Vetnã, obrigados a se tornarem mercenários depois de fugirem de uma prisão de segurança máxima, onde estavam presos sob a falsa acusação de terem roubado milhões em barras de ouro de um banco em Hanói. No Brasil, a série venceu o Troféu Imprensa de melhor seriado em 1984.
Profissão Perigo (MacGyver, 1985 – 1992)
Um dos personagens mais icônicos dos anos 80, MacGyver virou referência pop. O personagem ficou famoso por ter uma mente privilegiada e conseguir, por exemplo, montar bombas e armas mortais com clipes de papel, lápis e chiclete.
Os tempos ingênuos (e censurados) de 1980 omitiam qualquer referência sobre drogas na versão brasileira. O diálogos falavam sobre “muamba”, mas nunca sobre cocaína, maconha ou heroína. A série vai ganhou um remake em 2016, estrelado por Lucas Till.
Três É Demais (1987 – 1995)
Recentemente adicionada ao catálogo da Netflix e com um reboot não muito elogiado, Full House foi um fenômeno tanto nos EUA quanto no Brasil. Para a época, o enredo era ousado e diferente: Jack precisa arrumar um lugar melhor para morar. Ele conhece Janet e Chrissy, que o convidam para morarem todos juntos. Mas o síndico só permite após as duas garotas dizerem que Jack é gay.
Armação Ilimitada (1985 á 1988)
Já Armação Ilimitada não apenas fez um imenso sucesso como ganhou prêmios importantes, como o Ondas, da Sociedade Espanhola de Rádio e Televisão de Barcelona. A série fez história na televisão brasileiras ao inovar na edição e na linguagem, transformando o seriado numa espécie de história em quadrinhos. A dupla de surfistas Juba (Kadu Moliterno) e Lula (André diBiasi) são donos de uma empresa, a Armação Ilimitada, que presta serviços de dublês e trabalhos diversos envolvendo esportes radicais. Os dois tomam conta de um menino abandonado chamado Bacana (Jonas Torres), que os ajuda em algumas de suas aventuras. Os dois gostam de Zelda Scott (Andréa Beltrão), uma repórter em busca da verdade dentro do estranho jornal Correio do Crepúsculo. A série era narrada por Back Boy, como se tudo não passasse de uma grande radionovela.
Casal 20 (1979 – 1984)
O nome da série acabou virando bordão para os casais cheios de afinidade. Sucesso de público em quase todos os países em que foi exibido, Casal 20 ganhou esse título no Brasil porque a tradução literal de Hart to Hart não faria sentido. Como a atriz Bo Derek estava fazendo sucesso com o filme Mulher Nota 10, tiveram a brilhante ideia de juntar um homem nota dez com outra mulher nota dez, formando um casal 20. Criada pelo escritor Sidney Sheldon, a série apresentava Jonathan e Jennifer Hart, um casal milionário que a cada episódio acabava se envolvendo com algum crime misterioso, um caso de espionagem ou um assassinato.
A Gata e o Rato (1985 – 1989)
Protagonizada por Bruce Willis e Cybill Shepherd, que interpretavam uma dupla de detetives particulares, a série era uma mistura de comédia, drama e romance e acabou se tornando em um dos maiores clássicos das séries de detetives e casais. A grande sacada foi inovar nos roteiros e quebrar com tudo o que se esperava de uma série policial. Os roteiristas criaram um episódio musical, filmaram em preto e branco, refizeram histórias clássicas como O Destino Bate à Sua Porta e fizeram os personagens conversarem com a câmera, recurso inovador nos anos 80. Enquanto nos EUA a série alcançava uma imensa popularidade – acompanhada de tensões nos bastidores – o público brasileiro sofreu com a falta de respeito da Globo, que tirou a série do horário nobre em determinado momento e passou a exibi-la aos domingos, editando vários episódios e suprimindo a exibição de algumas das divertidas aberturas em que Maddie e David apresentavam os episódios de uma forma nunca vista antes numa série de TV.
A SuperMáquina (1982 – 1986)
Protagonizado por David Hasselhoff, a SuperMáquina fez tanto sucesso no Brasil que o ator visitou o país numa ação da Universal com o SBT. Ele foi entrevistado nas cataratas do Iguaçu pelo programa Viva a Noite. A série conquistou o público por causa de seu argumento inovador de colocar um carro falante como personagem (Pontiac Trans Am).
ALF – O ETeimoso (1986 – 1990)
Cultuada entre crianças e adultos, ALF (que signfica Alien Life Form) fez imenso sucesso, especialmente no Brasil. Inspirada no filme E.T – O Extraterreste, de Setven Spielberg, a série contava a história do alienígena ALF, que segue um sinal de rádio amador para a Terra e acaba caindo na garagem da casa dos Tanner. Os Tanner são uma típica família de classe média da Califórnia, composta pela assistente social Willie (Max Wright), sua esposa Kate (Anne Schedeen), sua filha adolescente Lynn (Andrea Elson), o filho mais novo Brian (Benji Gregory), e o gato Lucky. Dublado na versão brasileira por Orlando Drummond (a voz do Scooby Doo), ALF ganhou espaço nas manhãs de domingo em diversas emissoras.
Punky – A Levada da Breca (1984 – 1988)
Uma das séries mais queridas pelo público infantil norte-americano fez enorme sucesso no Brasil pelo SBT. Punky, A Levada da Breca conta a história de Punky Brewster, uma garota abandonada pela mãe num supermercado. Vagando pelas ruas, ela encontra o cachorro Pinky e acaba indo morar com um zelador, Arthur Bicudo, que a adota. O sucesso foi tanto que a série ganhou um desenho animado, também exibido pelo SBT no Brasil.
Anos Incriveis (1988 á 1993)
Constantemente lembrada pelos fãs brasileiros como uma série dos anos 90, quando foi transmitida por aqui pela primeira vez, anos incríveis é, na realidade, uma das queridinhas da década anterior, começando a ser transmitida na ABC entre 88 e 93.
Considerada uma das séries mais marcantes pra uma legião de apaixonados por seriados, a história de Kevin faz jus ao nome também quando diz respeito ao legado que deixou enquanto transmitida, fazendo com que cada um de nós tivesse anos incríveis enquanto assistíamos o mundo pela perspectiva de seu protagonista e seus amigos.
Com uma narrativa inicial num estilo bem HIMYM, o personagem do futuro vai contando os acontecimentos impactados sobre eventos históricos do final dos anos 60, adentrando os 70. Talvez tenha sido também uma das primeiras séries a refinar nosso gosto musical, e isso se refletiu no lançamento em DVD da série, que só foi feito recentemente, uma vez que era complicadíssimo comprar todos os direitos autorais de todas as trilhas que embalaram esse seriado maravilhoso.
Super Vicky (1985 á 1989)
Transmitido no Brasil pela Rede Globo entre os anos de 1985 e 1989, a série fez tanto sucesso na televisão que chegou a ser reprisada pela Record em meados dos anos 90. O seriado conta a história de um robô em forma de menina de 10 anos que convive com uma típica família norte-americana.