E.R – Plantão Médico (1994)
ER (no Brasil, Plantão Médico e em Portugal, Serviço de Urgência) é um seriado de televisão norte-americano criado pelo escritor e ex-médico Michael Crichton.
É produzida pela Constant Productions e pela Amblin Entertainment em associação com a Warner Bros. Television Production, Inc.
O nome ER é uma abreviação das iniciais em inglês de Emergency Room, ou em português Sala de Emergência.
A série mostra o cotidiano dos médicos e enfermeiras que trabalham numa sala de emergência do County General Hospital, um fictício hospital de Chicago, Illinois.
A série teve início em 94, mesmo ano de Friends, com a qual fez um crossover fantástico quando Rachel e Monica ‘trocam de identidade’ para que Rachel possa ser atendida no hospital sem arcar com nenhum custo.
Tendo como um de seus primeiros protagonistas o galã George Clooney, a série foi uma das primeiras a trazer uma premissa que conhecemos bem hoje, e que pauta a famosíssima Grey’s anatomy.
Os episódios envolvem a história de um grupo de médicos e seus dilemas dentro e fora do trabalho. E.R foi cancelada em 2009, após 15 temporadas.
Série responsável por levar George Clooney ao estrelado, é também considerado a melhor série médica de todos os tempos, um seriado sobre a emergência de um hospital, que deixou milhares de pessoas grudadas na TV toda semana no mundo inteiro.
O roteiro de ER foi originalmente escrito para ser um filme, dirigido por Steven Spielberg. Porém, durante as fases iniciais de pré-produção, Spielberg perguntou a Michael Crichtonqual era o seu projeto atual. Crichton disse que ele estava trabalhando num romance sobre dinossauros e DNA. Spielberg parou tudo que estava produzindo para filmar este projeto, que acabou se tornando no filme Jurassic Park. Posteriormente, ele retornou a ER e ajudou a desenvolver o seriado, sendo creditado como produtor na primeira temporada e oferecendo conselhos (ele insistiu em tornar Julianna Margulies uma atriz regular, por exemplo). Foi também através da produtora de Spielberg (Amblin Entertainment) que John Wells foi contatado para ser produtor executivo do show.
Devido à falta de tempo e dinheiro para construir um set, o episódio piloto foi filmado num hospital verdadeiro, o Linda Vista Community Hospital, que se encontrava inativo na cidade de Los Angeles. Depois da aprovação do piloto, um set foi construído aos moldes do antigo hospital nos estúdios da Warner Bros. em Burbank, Califórnia. Apesar de ser filmada em outro estado, muitas cenas exteriores da série são rodadas na cidade de Chicago ao longo das temporadas.
Michael Crichton escreveu o script que se tornou o episódio piloto em 1994. Ele era baseado em algumas de suas experiências trabalhando num pronto-socorro. Nos comentários inclusos no DVD da 1ª temporada, Crichton diz que o script se manteve intacto desde a sua roteirização, vinte anos antes. A Dra. Susan Lewis era para ser um homem no roteiro original, porém, a mudança exigida pelos produtores de mudar o sexo da personagem não alterou os diálogos previamente escritos. Os produtores também decidiram que o Dr. Peter Benton deveria ser afro-americano, mesmo que ele não tenha sido escrito dessa maneira. O roteiro original teve que ser encurtado em aproximadamente vinte minutos para poder "caber" num bloco de duas horas para transmissão.
ER foi filmado em widescreen desde o início, mesmo que não tenha sido exibido desta maneira até a sétima temporada quando começou a ser exibido no formato 1080i HD. Desde o sexto episódio da sétima temporada, foi transmitido no formato letterbox quando exibido no formato analógico.
A icônica abertura de ER com trilha de James Newton Howard é considerada uma das mais marcantes na história da televisão. Porém, a partir da 13ª temporada, ela foi substituída por uma introdução de aproximadamente dez segundos para dar mais tempo para o desenvolvimento das tramas, segundo os produtores. Essa decisão se mostrou polêmica entre os fãs do show.
Michael Crichton, criador da série, faleceu no dia 5 de novembro de 2008 de câncer (5 meses antes do término da série).
ER teve inúmeros episódios memoráveis. Em 1997, foi ao ar um episódio totalmente ao vivo, "Ambush, " com a equipe de câmera da NBC sendo descrita no episódio como uma equipe da PBS que estava no hospital para gravar um documentário. O mais interessante é que os atores fizeram a mesma encenação do episódio de novo, três horas mais tarde, para que o programa também fosse ao vivo na Costa Oeste dos Estados Unidos. Outros episódios notáveis incluem "Love's Labor Lost", "Motherhood" (dirigido por Quentin Tarantino), "Hell and High Water", "Union Station", "All in the Family", "Four Corners", "On the Beach", "Lockdown", "The Lost", "Time of Death", "Just As I Am", "21 Guns", "Status Quo", "Life After Death" e "Heal Thyself".
Elenco
O elenco original de atores consistia em: Anthony Edwards (como o Dr. Mark Greene), George Clooney (como o Dr. Doug Ross), Sherry Stringfield (como a Dra. Susan Lewis), Noah Wyle (como o estudante de medicina John Carter) e Eriq La Salle (como o Dr. Peter Benton). Julianna Margulies fez uma participação especial no primeiro episódio como a Enfermeira Carol Hathaway e depois virou parte do elenco regular.
Na última temporada da série, John Wells e os outros produtores de ER conseguiram trazer todos os atores originais da série de volta e também diversos atores que fizeram história na série para fazerem participações especiais visando um encerramento digno, sendo eles: Anthony Edwards (Mark Greene), George Clooney (Doug Ross), Sherry Stringfield (Susan Lewis), Noah Wyle (John Carter), Julianna Margulies (Carol Hathaway) e Eriq La Salle (Peter Benton).
Outros antigos membros do elenco regular também fizeram participações: Laura Innes (Kerry Weaver), Alex Kingston (Elizabeth Corday), Paul McCrane (Robert Romano), Maura Tierney (Abby Lockhart) e Shane West (Ray Barnett). Atores convidados também retornaram, como: Abraham Benrubi (Jerry Markovic) e William H. Macy (David Morgenstern).
Curiosidades
- Carol Hathaway (Juliana Margulies) deveria ter tido morte cerebral por causa de uma tentativa de suicídio no series premiere, mas como sua personagem teve uma boa recepção do público, ela acabou ficando na série. No piloto, Margulies foi creditada como convidada.
- Se algo tivesse dado errado em Ambush, o episódio totalmente ao vivo que foi ao ar em 1997, como falha técnica ou esquecimento de diálogos, os produtores tinham atores extras preparados para improvisar. Não houve necessidade do improviso entrar em cena.
- Antes de tudo, E.R. nasceu como a ideia de um filme que seria dirigido por Steven Spielberg. Acontece que com o projeto em desenvolvimento, Michael Crichton achou que o roteiro do filme daria uma ótima série de TV e, pra completar, Spielberg acabou se interessando por outro projeto de Crichton: Jurassic Park.
- O hospital do programa, County General Hospital, é baseado no Cook County General, localizado em West Harrison Street em Chicago.
- Em 2007, ER empatou com Cheers (1982) em número recorde de indicações do prêmio Emmy. Nesse ano (2009), ER é o show com maior número de indicações da história do Emmy (123).
- O hospital do programa, County General Hospital, é baseado no Cook County General, localizado em West Harrison Street em Chicago.
- Em 2007, ER empatou com Cheers (1982) em número recorde de indicações do prêmio Emmy. Nesse ano (2009), ER é o show com maior número de indicações da história do Emmy (123).
- Como dito por Anthony Edwards nos extras do dvd da primeira temporada, ele inicialmente recusou o papel do Dr. Mark Greene porque ele iria dirigir um filme em outra cidade. Como as gravações do filme foram adiadas, ele conseguiu filmar o piloto.
- O Dr. Carter nasceu dia 4 de junho de 1970. Noah Wyle nasceu em 4 de junho de 1971.
- Sherry Stringfield foi a primeira integrante do elenco original a sair da série. Alegando que sua vida pessoal fora deixada de lado devido ao exaustivo ritmo de gravação do show, Stringfield saiu na terceira temporada do show (pouco antes de o elenco inteiro receber um aumento considerável nos salários para evitar sua deserção). A atriz voltou à série na 8ª temporada (2001), mas saiu novamente na 12ª devido à brigas com os produtores referente à importância de sua personagem na trama.
- A participação especial de George Clooney no episódio da 6ª temporada "Such Sweet Sorrow" foi gravada secretamente. Somente Julianna, o diretor e alguns membros da equipe sabiam da surpresa.
- A saída da estudante Lucy Knight da série (interpretada por Kellie Martin) foi escrita porque a irmã da atriz estava doente em fase terminal e trabalhar num seriado médico a abalava muito.
- Foi Goran Visnjic que nomeou seu personagem em ER. Os produtores não conseguiram achar um nome croata para o médico. Assim, Visnjic colocou o de seu sobrinho (Luka) e de seu melhor amigo (Kovac) para compor o nome.
- O episódio "On the Beach, " que mostra as últimas semanas de Mark, foi marcado por alguns palavrões. Greene diz "shit" (merda) depois de cair da cama ao tentar levantar, quando ele percebe que o seu tumor o está matando. A mesma palavra foi murmurada por Peter Benton na 2ª Temporada quando ele machuca a mão após bater em um homem no estacionamento e na 5ª Temporada quando ele é vítima de racismo, mas nos dois casos é quase inaudível e não aparece em legendas.
- A atriz Parminder Nagra (Neela) foi procurada pelo produtor John Wells após ele ter assistido Driblando o Destino, filme sobre uma jogadora de futebol inglesa em que Nagra contracena com Keira Knightley e Jonathan Rhys Meyers.
- A banda de Ray Barnett é chamada "Skunk Hollow".
- John Wells queria John Stamos (Gates) na série desde o final da 11ª temporada. Porém, devido a outros projetos do ator, somente algumas participações na 12ª temporada foram feitas. Stamos tornou-se parte do elenco regular a partir da 13ª temporada.
- Segundo o produtor executivo David Zabel, o retorno de Shane West (Ray Barnett) à última temporada da série aconteceu por ele ter recebido inúmeros e-mails de fãs insatisfeitas com o fim dado ao relacionamento do doutor com Neela Rasgotra.
- A personagem de Angela Bassett era para ser chamada de Dra. Catherine Bancroft. Porém, devido à reclamação de Bassett de que ela nunca tinha conhecido nenhuma mulher negra com o nome "Bancroft", o nome foi alterado para "Banfield".
- No universo dos fãs de ER inúmeras designações foram dadas aos principais casais que protagonizaram a série. Alguns exemplos: "Roomies" (Neela & Ray), "Lubby" (Luka & Abby), "Samka" (Sam & Luka), "Carby" (Carter & Abby), dentre outros.
As primeiras temporadas são mais próximas ao estilo que temos hoje: focada muito mais em alguns personagens (Ross, Greene e Carter, para ser mais exata), com destaques ocasionais a outros. Foi aqui que tivemos as primeiras greves das enfermeiras (usarei o plural por termos mais membros do gênero feminino ao longo da série) e da equipe de limpeza do hospital, mostradas de uma forma muito mais realista do que as séries atuais, com lixo literalmente espalhado pelos corredores do hospital, os médicos fingindo que o problema não é com eles enquanto a gerência tenta resolver da forma mais burocrática e democrática possível.
Embora seja um tema recorrente, é nas primeiras temporadas que vemos muito mais o quanto as enfermeiras são essenciais ao funcionamento de qualquer hospital, desde o cuidado aos pacientes até auxiliando os médicos no dia-a-dia.
Com isso, temos espaço para Margulies brilhar e sua Carol crescer em tela e no coração do público – junto de seu romance com Doug.
Com o tempo, a dinâmica entre os personagens vai mudando e abrindo espaço para uma das melhores características de ER: dar destaque ao hospital como um todo e não ter um personagem central comandando a história (o grande erro de House), facilitando a troca do elenco e chegando ao ponto de não ter mais nenhum personagem original regular em sua reta final.
E isso não é uma notícia ruim. Durante sua longa vida, acompanhamos diversos personagens indo e vindo, todos com personalidade própria, momentos para brilhar e se tornando protagonistas em determinados momentos, sem detrimento dos arcos narrativos.
E isso não é uma notícia ruim. Durante sua longa vida, acompanhamos diversos personagens indo e vindo, todos com personalidade própria, momentos para brilhar e se tornando protagonistas em determinados momentos, sem detrimento dos arcos narrativos.
Além disso, a série tem vários personagens secundários como enfermeiras e paramédicos que aparecem durante todas as temporadas, dando uma sensação de familiaridade e umfluxo mais natural de um local de trabalho como qualquer outro. Os roteiristas também foram espertos o suficiente para dar personalidade a estes personagens e muitos deles ganham tramas próprias no futuro. Como não rir das enfermeiras fofocando com Jerry, interpretado por Abraham Benrubi, ou implicando com o Frank de Troy Evans?
Frank, por sinal, mostrou uma grande evolução, entrando na sexta temporada como um ex-policial conservador, racista e machista – embora seja aquele tipo durão com um bom coração no fundo – e encerrando a série mostrando que aprendeu a respeitar seus colegaspertencentes a minorias e até organizando uma festa surpresa de despedida da Neela, um de seus maiores alvos, por ser mulher e ter ascendência indiana.
Por ser um hospital público – e talvez também por menos medo dos roteiristas em falar em dinheiro de maneira tão explícita – vira e mexe as equipes se deparam com o problema da falta de investimento na infraestrutura e vimos como as reuniões da gerência envolvem muita politicagem. Sempre que uma nova leva de estagiários está prestes a se formar, há o debate sobre quem vai ficar no hospital público junto com todos os problemas do local e quem vai para hospitais e clínicas particulares ganhar dinheiro.
Frank, por sinal, mostrou uma grande evolução, entrando na sexta temporada como um ex-policial conservador, racista e machista – embora seja aquele tipo durão com um bom coração no fundo – e encerrando a série mostrando que aprendeu a respeitar seus colegaspertencentes a minorias e até organizando uma festa surpresa de despedida da Neela, um de seus maiores alvos, por ser mulher e ter ascendência indiana.
Por ser um hospital público – e talvez também por menos medo dos roteiristas em falar em dinheiro de maneira tão explícita – vira e mexe as equipes se deparam com o problema da falta de investimento na infraestrutura e vimos como as reuniões da gerência envolvem muita politicagem. Sempre que uma nova leva de estagiários está prestes a se formar, há o debate sobre quem vai ficar no hospital público junto com todos os problemas do local e quem vai para hospitais e clínicas particulares ganhar dinheiro.
Uma coisa se mantém em relação às séries médicas de hoje (e pelo bem dos norte-americanos, não deveria): os pacientes também pedem para que não sejam feitos tantos exames, pois não terão como pagar as despesas.
Até os residentes com frequência comentam a falta de dinheiro, pedem aumento de salário e não são falas forçadas. Estamos sempre vendo todos os personagens indo e vindo ao trabalho usando transporte público, seja a famosa linha de trem elevada de Chicago ou ônibus, com alguns casos médicos tendo início nas primeiras ou últimas horas do dia. Por mais bobo que seja, é um detalhe que ajuda a aproximar o público, já que nem todo mundo tem dinheiro para andar em SUVs – ao mesmo tempo em que reclamam que ganham uma mixaria.
Outro detalhe é a quase falta de pudor ao mostrar pacientes vomitando ou outras reações comuns e consideradas nojentas do corpo humano. Talvez seja uma questão estética da televisão dos anos 1990 e que ficou até o fim da série. Não chega a ser gore, mas é mais escatológico do que estamos acostumados.
Outro detalhe é a quase falta de pudor ao mostrar pacientes vomitando ou outras reações comuns e consideradas nojentas do corpo humano. Talvez seja uma questão estética da televisão dos anos 1990 e que ficou até o fim da série. Não chega a ser gore, mas é mais escatológico do que estamos acostumados.
Sobre os estagiários, somente nas últimas temporadas vimos uma leva tão ruim que lembrou quase todos os que passaram por Grey’s Anatomy, cheias de personagens feitos para serem odiados. Se os primeiros estagiários eram carismáticos e cometiam erros normais a qualquer novato (e se transformaram nos médicos competentes que amamos e que viraram protagonistas mais tarde), os últimos estavam mais interessados no próprio ego e pareciam crianças mimadas andando pelo hospital – e nem o estagiário prodígio quase adolescente era tão infantil quanto estes.
Mesmo que tenhamos vários casos por episódio (alguns se estendendo por arcos em episódios sequenciais; outros aparecendo ocasionalmente, dependendo da doença), não temos um foco tão grande nos pacientes. As estrelas do episódio sempre são os médicos e a (falta de) vida pessoal, suas interações com os pacientes e colegas de trabalho e com o mundo, como vimos no arco de Congo e Darfur.
Kovac, Carter e Pratt retornam mudados depois de suas experiências no continente africano, administrando técnicas novas – e precárias –, já que lá não tinham todo o equipamento com o qual estavam acostumados. O maior impacto acontece em Carter, que decide usar toda a herança da família para ajudar os mais necessitados.
Kovac, Carter e Pratt retornam mudados depois de suas experiências no continente africano, administrando técnicas novas – e precárias –, já que lá não tinham todo o equipamento com o qual estavam acostumados. O maior impacto acontece em Carter, que decide usar toda a herança da família para ajudar os mais necessitados.
E não podemos esquecer de Gallant, que era um médico do exército, e como os horrores da guerra no Iraque pós 11 de setembro o fizeram mudar de perspectiva e casar com Neela quase que em um impulso.
Outro fator a ser muito elogiado em ER é que os casos médicos são muito mais realistasdo que os vistos nas séries hoje, nos lembrando que não precisamos de grandes eventos para que a história seja cativante. Os cliffhangers e grandes momentos antes do hiato de fim de ano geralmente são com problemas comuns do dia-a-dia.
Assim sendo, o equipe do pronto-socorro cuida de brigas de gangue, em prisões, pessoas esfaqueadas, epidemias de gripe ou outras doenças contagiosas, acidentes de carro, incêndios, assaltos, acidentes de trabalho, de barcos de pescadores, sequestros, com um ou outro grande acidente.
Assim sendo, o equipe do pronto-socorro cuida de brigas de gangue, em prisões, pessoas esfaqueadas, epidemias de gripe ou outras doenças contagiosas, acidentes de carro, incêndios, assaltos, acidentes de trabalho, de barcos de pescadores, sequestros, com um ou outro grande acidente.
Muitos médicos, enfermeiros e outros membros da equipe do hospital saíram por motivos que fariam com que nós também trocássemos de emprego, sendo o maior deles ser dar uma vida melhor à família ou a eles mesmos, como fizeram Benton, Corday, Lewis e Weaver.
E não pensem que Shonda Rhimes foi a primeira a matar personagens com métodos bizarros. Somente uma morte em ER chega aos pés do sangue frio de Shonda, mas a semente está em Chicago.
A série também não teve medo de matar um dos personagens mais amados do público, Mark Greene. Provavelmente a morte mais sentida de todos os 331 episódios e que, se fosse nos programas de hoje, seria mais um clichê. Greene morreu de tumor cerebral e todo apaixonado por séries já percebeu que “câncer” é a trama que usam para dar destaque a algum personagem jogado de canto.
Não em ER. A história de Mark mostrou toda a burocracia que é lidar com o sistema de saúde dos Estados Unidos, mesmo quando se tem dinheiro para pagar um bom tratamento.
Ele não teve o clássico “súbita mudança de comportamento e assim descobriram o tumor”. Foi um processo longo e doloroso, mostrando como a doença foi afetando devagar a vida do médico, desde problemas de memória até alterações em seu comportamento. Mark chegou a entrar em remissão, mas o câncer voltou.
Não em ER. A história de Mark mostrou toda a burocracia que é lidar com o sistema de saúde dos Estados Unidos, mesmo quando se tem dinheiro para pagar um bom tratamento.
Ele não teve o clássico “súbita mudança de comportamento e assim descobriram o tumor”. Foi um processo longo e doloroso, mostrando como a doença foi afetando devagar a vida do médico, desde problemas de memória até alterações em seu comportamento. Mark chegou a entrar em remissão, mas o câncer voltou.
Enquanto a morte de Greene foi a que mais chocou os fãs, a morte mais sentida nos bastidores foi a do criador da série. Crichton morreu de linfoma em 2008, durante a décima quinta temporada.
Nós, como meros espectadores, não sabemos ao certo o que aconteceu nos bastidores de qualquer produção, mas acho que é seguro dizer que o clima entre os atores e produção era bom (Maura foi a mestre de cerimônia do casamento de Parminder, que também teve a presença de Stamos e Scott Grimes, por exemplo) e eles gostavam bastante da série.
Isso fica óbvio com a quantidade enorme de atores que saíram e retornaram ao hospital, seja para ficar mais algumas temporadas (oi, Susan, te amo) ou para participações, especialmente na última temporada, que foi uma das mais lindas e emocionantes e toda série deveria terminar desse jeito. Extremamente pensada para dar um ponto final aos personagens, suas tramas e uma despedida digna ao público.
Isso fica óbvio com a quantidade enorme de atores que saíram e retornaram ao hospital, seja para ficar mais algumas temporadas (oi, Susan, te amo) ou para participações, especialmente na última temporada, que foi uma das mais lindas e emocionantes e toda série deveria terminar desse jeito. Extremamente pensada para dar um ponto final aos personagens, suas tramas e uma despedida digna ao público.
Todas as histórias foram concluídas, tivemos o retorno de muitos personagens originais mesmo que fosse só para um episódio (a participação de Doug e Carol perguntando sobre os amigos dá um aperto no coração) e várias homenagens ao passado (ver o quanto Rachel, filha de Mark, cresceu e quer seguir os passos do pai, faz o coração ficar mais quentinho).
Quem não se emocionou com a parede com os nomes dos médicos que saíram do hospital ou o clima de nostalgia que tomou conta da series finale que atire a primeira pedra.
Quem não se emocionou com a parede com os nomes dos médicos que saíram do hospital ou o clima de nostalgia que tomou conta da series finale que atire a primeira pedra.
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